Um grupo de deputados relançam a frente parlamentar pelo voto aberto. De acordo com a Agência Câmara, a frente já contou com 216 integrantes na legislatura passada. A iniciativa é uma reação à absolvição do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) em sessão secreta na semana passada.
Para a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), se a proposta do voto aberto já estivesse aprovada, Renan não teria sido absolvido na tumultuada sessão da semana passada. Membro da frente, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirma que o objetivo do movimento é atrair parlamentares e representantes da sociedade civil.
Há um ano, a Câmara aprovou a proposta de emenda à Constituição que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional e nos legislativos do Distrito Federal, dos estados e municipais. No entanto, a proposta precisa ser votada em segundo pelos deputados para ir ao Senado.
No Senado, o relator da proposta que acaba com o voto secreto é o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE). O tucano foi designado pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) após um grupo de senadores exigir que a proposta fosse discutida na Casa.
(Rodolfo Torres)
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