As invasões patrocinadas pelo MST, Via Campesina e pelo MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), na semana passada, não provocaram apenas a indignação das empresas atingidas, como a Vale e a Aracruz Celulose.
Empresários e associações de pescadores e até de costureiras da cidade de Estreito (TO), onde os manifestantes estão ocupando por mais de 400 horas (desde terça-feira, 11/03), o canteiro de obras da usina hidrelétrica que vem sendo construída pelo Consórcio Estreito Energia, divulgaram vários manifestos de repúdio.
Eles alegam que a presença dos manifestantes está gerando insegurança e afastando novos investimentos para a região. As invasões do MST, Via Campesina e do MAB ocorreram em 18 Estados e provocaram, pelo menos, prejuízos estimados em US$ 200 milhões. A Vale decidiu jogar duro e enviou à Polícia Federal uma petição com pedido de prisão dos líderes dos movimentos que invadiram as suas instalações em Minas e no Maranhão.
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