sábado, 17 de novembro de 2007

Crime ambiental na Flonaca

Ao entrar na Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), o primeiro impercílio é a portaria da Companhia Vale do Rio Doce, instalada no início da PA Raimundo Mascarenha, que dar acesso ao Núcleo Urbano de Carajás.

Fotos:Eliesio Costa
Na portaria, o sujeito só passa depois de ser identificado e conseguir uma autorização de acesso ao Núcleo de Carajás. Como se não bastasse, além do visitante não ter acesso aos demais setores da Mineradora, se não tiver uma autorização especial, está sendo construído mais uma grande e enorme barreira a exatamente 30 Km de Parauapebas, na estrada que dar acesso a mina de ferro do projeto, que com certeza é para impedir o livre acesso do Cidadão.
Mais isso é pouco em função do que foi visto por este blog. Um grande agravo contra a Natureza está aposto, uma árvore de natal está erguida na entrada do Núcleo Urbano de Carajás. Até aí tudo bem, é enfeite e beleza, só que a matéria prima da árvore é um grande agressor da natureza, foi construída com pneus usados de veículos, caminhões fora de estrada e outros afins.
Do ponto de vista da Vigilância Sanitária, a árvore é um potencial para criadouro-foco do mosquito da dengue, considerando que, enquanto o Governo faz campanhas para combater o invasor, a Companhia propicia novos locais para servir de criadouro para o famigerado mosquito. Essa é a contribuição da Companhia para Políticas Públicas de Saúde do Povo de Parauapebas.
A agressão mais insinuante foi vista no local onde está construída a nova portaria, mais de 150 árvores de médio porte foram decepadas do ambiente natural, que deram lugar para uma gigantesca construção, simplesmente atender interesses da CVRD.
Um pouco mais de quilômetros andado, depois da Mina N4, estava uma Retro-escavadeira devastando a natureza, arrancando árvores e esfoliando o solo de forma tal que a vegetação não tem como se defender.
Fica o clamor da Natureza pedindo quem pode ajudá-la.
Será que aquela destruição está autorizada pelo Ibama, pela Secretaria de Ciência e Tecnologia de Meio Ambiente (Sectam) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente?
Qual o destino de todas aquelas madeiras e pra qual serraria serão destinada?

O povo de Parauapebas quer saber, mas falta alguém para explicar estes questionamentos, esclarecer esta agressão contra a natureza.
Ou será que a CVRD vai apenas mandar um dos famosos releases? O blog espera uma resposta, e convicente.

Um comentário:

  1. isso que você mostrou é nada em comparação o que presenciei quando trabalhava nas minas de Ferro e Manganês e Bahia projeto de ouro,simplesmente funcionários que ao estar nestas áreas ao se deparar com algum animal seja de pequeno poret ou de grande porete aceleravam seus veiculos e atropelavam os animais para ver de perto falvam que era bonito e depois jogavam ldeira abixo ou enterravam dependendo do local,caso dava para levar se fosse de pequeno porte e comestivel escondiam nos seus veiculos e passavam nas portarias sempre nos finais de semana que era pouco fiscalizado pela segurança ou a segurança deixava passar e em seguida faziam um comentario(deixa um pouco para mim quando eu descer.(onças,pacas,cobras,jabutis,antas ...etc.)

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