Lendo as postagem de zedudu, nesta manhã, gostei do E-mail do ex-assessor da Ascom, Sr. Pasulo Uchôa, não o conheço pessoalmente mas houvi muito a seu respeito, tem um currículum notável.
Conheço e já senti o q ele está passando agora, trabalhei neste governo exatamente na Ascom, aprendi muito com os companheiros que lá estiveram.
Acho mais que justo publicar no meu Blog o E-mail por ele enviado ao nobre Zédudu o qual postarei os créditos.
Conheço e já senti o q ele está passando agora, trabalhei neste governo exatamente na Ascom, aprendi muito com os companheiros que lá estiveram.
Acho mais que justo publicar no meu Blog o E-mail por ele enviado ao nobre Zédudu o qual postarei os créditos.
Segue o e-mail:
“Com todo respeito que
tenho ao trágico destino do Padre Aderli de Carli, aquele que se amarrou
a milhares de balões de gás coloridos e lançou-se na atmosfera sem
saber operar o GPS e sem as noções de navegabilidade aérea compilada
ancestralmente pelo paraense Júlio César e pelo balonista Padre
Bartolomeu de Gusmão. Um trágico destino com a amerissagem no Atlântico,
longe de sua meta. Padre Aderli virou comida de tubarões.
Com toda admiração que
tenho pelo Amir Klink que atravessou o mesmo oceano Atlântico remando a
bordo de uma canoa, durante 100 dias, solitário e sem o apoio logístico
de ninguém. Travessia essa que iniciou na Costa da África, tomou as
correntes marinhas de Benguela e chegou uma centena de dias depois com
Amyr são e salvo nas praias de Salvador na Bahia.Estou aqui, são e
salvo, digitando essas “mal traçadas linhas” para agradecer a AICOP por
ter me recebido em minha apresentação à imprensa de Parauapebas,
gentilmente convidado, por sua diretoria, há exatos 5 meses atrás, já
que nenhuma apresentação oficial me foi oportunizada, pelo poder público
municipal como passageiro do posto de Assessor da ASCOM (este
Totem-institucional que serve para absorver todas as culpas de uma
gestão.) tal qual os antigos povos que para aplacar a ira de um vulcão
sacrifica em sua homenagem um dos membros da tribo.
Agradeço a oportunidade e
a honra de ter conduzido uma espécie de preparação da ASCOM para um
modelo de gestão que pode ser utilizado para difundir o Espírito
Público, se assim desejar a atual gestão. A equipe da ASCOM está
devidamente treinada para assumir finalmente seu papel institucional de
divulgar o interesse público da municipalidade.
Formulamos orçamento de
aproximadamente 2 milhões de reais,devidamente licitados, formulamos um
programa de Política Pública em conjunto com a Coordenadoria de
Juventude e com Coordenadoria de Relações com a Comunidade (CRC) também
no valor de 2 milhões apresentados para apreciação da Câmara Municipal.
Este último programa destina-se a Agentes Comunitários de Comunicação
para que estes,através de Oficinas Educativas, construam de baixo para
cima, processos críticos e criativos de comunicação, capazes de divulgar
seus bairros, e a mentalidade comunitária, fazendo-a encontrar com a
cidadania.
Um conjunto de ações ao
longo desses seis meses foram implementadas, mesmo contra a maré, e
foram vistas nas ruas, na última FAP e nos eventos públicos da cidade.
Provavelmente alguns dirão: palavras, palavras. Mas os Planos se tomados
pelos movimentos sociais podem converter-se em realidade pela vontade
popular se assim desejarem.
Soube de minha
exoneração pela imprensa por motivos de ordem política, para ceder
espaço as alianças que estão sendo construídas visando as próximas
eleições.
Compreendo essas
“necessidades” e não interponho quaisquer oposições. Ao contrário,
agradeço a acolhida desta cidade e para quem pensava que eu pudesse
arrumar as malas, devo alertar que me apaixonei por este lugar, pelo
povo laborioso de Parauapebas e prosseguirei aqui, à frente do Programa
DIZAÊ ! da Rede TV, Canal 40, com a finalidade de colaborar na formação
da Juventude.
Parauapebas é uma cidade
cosmopolita e aberta a todos os povos. Considero uma injustiça absurda o
movimento plebiscitário do NÃO ignorar solenemente um lugar tão
atraente como Parauapebas.
Por fim, quando você
percebe um grupo de comando amarrando balões coloridos ao corpo e
tentando te convencer de fazer uma viagem temerária, sem plano de vôo,
sem destino certo, a melhor saída é pedir para sair, pegar sua canoa e
seguir as correntes dos mais experientes, ouvir os mais velhos,
consultar Deus em suas preces e seguir rumos mais simples, como por
exemplo, encontrar nas ruas as pessoas trabalhadoras de Parauapebas e
poder cumprimentá-las de cabeça erguida, com a sensação de dever
cumprido.
Obrigado Zé Dudu, respeitosamente pelo espaço e por suas lições diárias”.
PAULO UCHOA
Cidadão Brasileiro
Cidadão Brasileiro
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