terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Jatene gasta 12 milhões com assessores

Até outubro, já em plena campanha eleitoral, o Estado arcava com o ônus de sustentar uma folha salarial de elite para cerca de 1.000 assessores especiais (DAS), consumindo mensalmente R$ 1.058.000, encargo que se formos multiplicar pelos 12 anos de governo tucano ao longo do ano sobe para mais de R$ 12 milhões. O valor total do prejuízo, ao longo de 12 anos de administração do PSDB no Estado, atinge a quantia impressionante de R$ 152,3 milhões. Essa lista completa, comentada e jamais divulgada, só foi conhecida nas últimas semanas (veja quadro de nomes abaixo).

Depois da derrota nas urnas, o partido tucano iniciou um processo de enxugamento dessa folha clandestina para evitar o escândalo da demissão em massa de DAS. A estratégia adotada foi a da exoneração gradual. Em pouco mais de 40 dias, a partir de novembro, o governador Simão Jatene exonerou quase 290 ocupantes desses cargos “fantasmas”, que não fazem parte da estrutura funcional do Estado.

Como oficialmente esses servidores não existem, também não há limite para as nomeações e nem critérios para o preenchimento dos cargos. Os “fantasmas” são lotados na Governadoria. São assessores especiais e de gabinete que não batem ponto e, em grande parte, não moram em Belém e alguns não comparecem ao local de trabalho sequer para receber o contracheque. Não existe, também, qualquer controle sobre a produtividade dessas pessoas. Caso todos os DAS aparecessem para trabalhar na Governadoria não haveria espaço físico para acomodá-los, pois a repartição possui um outro corpo funcional, real e produtivo.

Governadoria - Assessores especiais e de gabinete

Leia a relação aqui

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