Vaticano afirma que 24 religiosos foram assassinados em 2006
A agência do Vaticano, a Fides (www.fides.org) publicou hoje um relatório no qual afirma que 24 religiosos, entre eles seis sul-americanos, foram assassinados em 2006.
A Fides explica que houve 24 mortes violentas de religiosos e religiosas no mundo todo, uma a menos do que no ano passado. A agência também informou que o maior número de mortes foi registrado na África -onde nove sacerdotes, uma religiosa e uma voluntária laica perderam a vida.
No continente americano, foram assassinados seis padres, uma religiosa e um cooperador salesiano laico. Na Europa, foram cinco os religiosos mortos. Na Ásia, morreram em circunstâncias violentas dois padres e um laico, enquanto na Oceania, um religioso foi assassinado.
A agência lembra o caso do argentino Luis Montenegro, 77, pároco de uma igreja da cidade de Córdoba (Argentina). Montenegro foi apunhalado em 12 de abril enquanto dormia, durante uma suposta tentativa de roubo. Entre os casos de assassinatos, a Fides cita também o do subsecretário da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Jorge Piñango, 47, que foi encontrado morto em um hotel no centro de Caracas.
No Brasil, foram registradas as mortes do sacerdote italiano Bruno Badacci, 63, e do brasileiro José Carlos Cearense, morto por um assassino em série. Na Colômbia, em 28 de junho, Luis Alfonso Herrera Moreno, franciscano de 46 anos, foi encontrado morto. Em El Salvador, em 25 de setembro, foi assassinado Ricardo Antonio Romero, 53. Na Guatemala, o colaborador salesiano Johnny Morales, 34, perdeu a vida em uma emboscada.
Segundo a Fides, ele foi supostamente assassinado por vingança por não ceder às chantagens do narcotráfico. A Fides também menciona a freira italiana Leonella Sgorbati, 66, assassinada em 17 de setembro em Mogadíscio (Somália). Também foi recordada a comoção pela morte, em 5 de setembro, na Turquia, do sacerdote italiano Andrea Santoro, assassinado enquanto rezava em sua paróquia, baleado por um jovem muçulmano.
(Folha Online)
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